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DIÁLOGOS PARA DAR LUZ A GRAVE SITUAÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO RURAL E OS DESAFIOS PARA PARTICIPAÇÃO NA VIDA SINDICAL

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (CONTAR) foi fundada em outubro de 2015 por dissociação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), como estratégia para fortalecer a organização sindical dos assalariados e assalariadas rurais que, por sua especificidade, demandava uma estrutura sindical própria que pudesse atender as demandas e defender os interesses dos empregados e empregadas rurais brasileiras.

Participaram da fundação da Confederação, as Federações de Trabalhadores Assalariados Rurais dos
Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro e, de lá para cá, passaram a
integrar sua base as Federações dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio
Grande do Sul. Juntas estas federações têm em sua base mais de seiscentos sindicatos de trabalhadores
assalariados e assalariadas rurais, base que vem se fortalecendo a cada dia, mesmo com os impactos das
recentes reformas aprovadas no país.

A CONTAR é dirigida por um órgão colegiado e desde a sua fundação aprovou em seu estatuto quotas
de mulheres (30%) nas instancias deliberativas e jovens (20%), além de uma quota de 30% de renovação
da diretoria a cada processo eleitoral. Estas medidas foram aprovadas para que fosse assegurado tanto o
processo de renovação das lideranças sindicais, como também o fortalecimento da presença de jovens e
mulheres nos espaços de decisão das entidades que compõem o seu sistema.
A CONTAR, suas federações e sindicatos sempre se trabalharam articulados com a União Internacional dos
Trabalhadores na Alimentação, Agricultura, Hotéis, Restaurantes, Tabaco e Afins (UITA) e formalizou seu
pedido de filiação no ano de 2017.

O Diálogo das Assalariadas Rurais é uma iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados
e Assalariadas Rurais, suas Federações, Sindicatos e a União Internacional dos Trabalhadores na Agricultura
e Alimentação (UITA) para denunciar as péssimas condições de vida e de trabalho das mulheres que
vendem sua mão-de-obra no campo.

Esta denúncia foi construída não apenas através das informações obtidas de dados oficiais, mas dos
depoimentos de mulheres de todas as regiões do Brasil que dia a dia lutam para ingressar no mercado
de trabalho e nos quadros do movimento sindical, assim como, de especialistas com experiência na
organização destas trabalhadoras e em pesquisas que comprovam como as assalariadas rurais estão
invisíveis aos olhos do Estado e até mesmo de algumas entidades sindicais.

Esta publicação foi lançada no mês de março de 2021 em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres.
Em tempos de pandemia, a ideia inicial era a realização de uma live comemorativa nas redes sociais, mas
optou-se por construir um especial multimídia com vídeos, podcasts e materiais impressos para que os
problemas e experiências não se perdessem na imensidão do mundo virtual e no esquecimento.

Este material é um ponto de partida para que todos possam conhecer a realidade da mulher assalariada
rural brasileira e a sua assustadora vulnerabilidade às violações de direitos humanos graves, como o
trabalho escravo. É, ainda, uma excelente ferramenta para que permitirá a construção de estratégias que
possam modificar este cenário e assegurar a estas trabalhadoras dignidade e respeito pelos seus direitos.

 

Fonte: Revista 8

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